O documentário "Helvetica" discute o design gráfico e a tipografia, mostrando a proliferação da fonte que dá nome ao documentário ("Helvetica") como parte de um debate sobre o alcance das fontes nas nossas vidas e como as mesmas nos afetam. A "helvetica" se encontra onde quer que olhemos, em locais públicos, privados, lojas, cartazes, etc, tornando-se a padrão, devido a sua característica convidativa, seu bom espaçamento e legibilidade, sendo, portanto, neutra e eficiente. No entanto, o documentário também destaca, que o uso de fontes diferentes são capazes de criar uma identidade visual, sendo utilizada por grandes empresas e corporações, para que, assim, quando nos depararmos com a fonte, ainda que outra coisa esteja escrita, sejamos remetidos àquela marca específica. Assistir o documentário me fez prestar atenção em detalhes de fontes e escritas que antes não fazia ideia que eram relevantes ou pensados por quem as fazia, uma vez que nunca sequer pensei na criação destas. Exemplo disso é a importância dada ao espaçamento entre as letras e ao espaço livre dentro das mesmas, citado por vários dos entrevistados como algo que demanda estratégia, de forma a auxiliar o alcance do objetivo desejado com a fonte. Acredito que tenha sido o vídeo por qual mais me interessei até agora, tanto que não consigo parar de olhar para as letrinhas enquanto digito esse texto...
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